terça-feira, 3 de junho de 2014

Decorreu no Auditório do Ramo Grande: Beatriz Reis vence Festival “Sol Menor

Terça, 03 de Junho de 2014




Beatriz Reis foi a 1ª classificada na VIII edição do Festival da Canção Infantil “Sol Menor”, promovido pela Câmara Municipal da Praia da Vitória, que teve lugar no Auditório do Ramo Grande, no passado dia 1 de Junho.
   A vencedora, natural dos Biscoitos, interpretou o tema “O meu gatinho é peluche”, com letra de Jorge Rocha e música de Francisco Rocha.
   O segundo lugar foi atribuído a Maria Estrela, dos Altares, com a canção “Nunca vou deixar de ser criança”, com letra e música de Gerry Estrela. E o terceiro lugar coube a Camila Cota, de Santa Cruz, com o tema “Bolinha de Alegria”, com letra de Madalena Pereira e música de João Borges.
   Enquanto ao 1º lugar foi atribuído o prémio de uma viagem à ilha do Pico, ao 2º lugar coube uma viagem à ilha das Flores.
Todos os concorrentes receberam prémios de participação.
    Para além dos vencedores, concorreram Liliana Tavares e Érica Toste, de Santa Cruz e Fonte do Bastardo, com o tema “Ser jovem, criança” (letra e música de Liliana Tavares e Érica Toste); João Costa, da Vila das Lajes, com a canção “À conversa com o piano” (letra de João Costa e música de Francisco Rocha); Catarina Teixeira, da Vila das Lajes, com o tema “O Segredo” (letra e música de Carolina Vieira); Margarida Simões, da Fonte do Bastardo, com a canção “Cativar” (letra de Hernâni Rocha e música de José Eugénio Areias); Ivo Moreno e Cassandra Alves, de Santa Cruz e Casa da Ribeira, com a canção “Os melhores amigos” (letra de Ivo Moreno e música de Ivo Moreno e Cassandra Alves); e Ana Carolina e Ana do Carmo Rocha, da Casa da Ribeira, com o tema “Mundo de Fantasia” (letra de José João Silva e música de Rodrigo Lima).
    O Festival contou com as participações especiais de Catarina Miguel, das Lajes do Pico, com o tema “Tudo o que eu sou” (letra de Isabel Miguel e música de Milton André); Rodrigo Lucas, da Vila das Lajes, com “O trombone meu amigo” (letra de Jorge Rocha e música de João Pedro Santos); e Iolanda Feleija, das Flores, com a canção “Arco-Íris” (letra de Gabriela Silva e música de Hélder Bettencourt).
Ao todo participaram nesta edição nove crianças.

Festival “Sol Maior” em 2015
   Tibério Dinis, vereador da Cultura, assumiu na sua intervenção no decorrer do Festival da Canção Infantil “Sol Menor” a realização em 2015 do Festival da Canção Juvenil “Sol Maior”. Segundo o responsável pelo pelouro da cultura, “a realização de um festival juvenil vem complementar a realização do atual festival, permitindo abranger todas as faixas etárias, promovendo o interesse pela música e a formação musical de crianças e jovens”.
   “A realização do Festival da Canção Juvenil “Sol Maior” permitirá acompanhar o desenvolvimento dos antigos participantes do Sol Menor numa fase crucial da formação e na qual há habitualmente alterações na voz e no timbre”, concluiu Tibério Dinis.
 in ''JORNAL DA PRAIA´´

Açoriano Oriental

"Procissão dos abalos" na ilha Terceira continua a cativar fiéis



Há mais de um século que a população da freguesia do Raminho, na ilha Terceira, sai à rua numa procissão de penitência que é também um pedido para que a terra não trema, uma tradição que se repete no sábado.
Às 6:30, antes do início de um fim de semana de descanso ou, nalguns casos, de mais um dia de trabalho, a população junta-se para rezar e lembrar as crises sísmicas que afetaram a ilha noutros tempos.
Estima-se que a primeira procissão tenha ocorrido em 1883, três anos depois de o corato do Raminho ter sido elevado a paróquia, e desde esse ano que todos os dias 31 de maio começam ou terminam com o mesmo ritual, mesmo que calhe num dia de semana.
A "procissão dos abalos", como é conhecida, nasceu da aflição das pessoas perante uma crise sísmica, despoletada pelo rebentar de um vulcão submarino ao largo da zona este da ilha Terceira.
Álamo Oliveira, escritor natural do Raminho, cumpre o ritual desde que se lembra de andar e aos 69 anos faz o percurso com a mesma devoção que a mãe lhe transmitiu.
"É uma procissão de penitência que está ainda muito viva. Continua a ser feita anualmente", frisou, em declarações à Lusa, acrescentando que os mais jovens também aderem.
A promessa feita durante a crise sísmica foi passada de geração em geração e os sismos frequentes ajudaram a cimentar a motivação.
Segundo Álamo Oliveira, a crise sísmica de 1980, a mais recente com impacto na ilha, fez "reavivar da devoção".
"As pessoas ainda vão bastante a esta procissão e independentemente de ser, este ano, às 06:30 da manhã, é num sábado, e por conseguinte penso que vai haver um número interessante de pessoas nessa mesma procissão", frisou.
Na freguesia vizinha Serreta também sai à rua a "procissão dos abalos", mas no dia anterior.
Segundo contava a mãe a Álamo Oliveira, estava previsto que as duas procissões se encontrassem no mesmo local, mas um sismo não permitiu que se abrissem as portas da igreja do Raminho naquele dia.
Antigamente, as pessoas usavam mesmo a roupa do trabalho e ainda hoje a procissão dos abalos não requer luxos, nem tem muitos andores, apenas a imagem do Senhor dos Passos e duas coroas e bandeiras, símbolos do Espírito Santo.
Ao todo, a população percorre cerca de seis quilómetros na ida e no regresso da Igreja ao Cabo do Raminho, onde a população reza, junto a um altar, de onde é possível avistar a ilha Graciosa.
A procissão não leva filarmónica, por isso as pessoas cantam repetidamente uma avé-maria e uma santa-maria e no regresso repetem oito vezes um cântico, invocando Deus pai, Deus filho, o Espírito Santo e a Virgem Maria, à semelhança do que aconteceu na primeira procissão.
"Eles já vinham para trás, o padre já tinha feito a sua oração juntamente com os fiéis, mas os sismos continuavam e então de cada vez que fazia um mais forte, eles paravam ajoelhavam e cantavam", explicou Álamo Oliveira.
Segundo o escritor, a devoção ao Espírito Santo "já foi mais visível", mas a freguesia tem atualmente pouca gente e está cada vez mais envelhecida. Dos 500 e poucos habitantes, 300 têm mais de 60 anos.
Ainda assim, quando a terra treme, e nos Açores não são raras as vezes, a população recorre ao Espírito Santo.
Álamo Oliveira lembra que, em 1980, passados poucos segundos do sismo que abalou a ilha Terceira, já havia uma coroa do Espírito Santo no largo da freguesia de São Bento, com dezenas de pessoas ajoelhadas a rezar.
"Estas coisas quando acontecem normalmente fazem com que as pessoas puxem pelas suas réstias de fé e acabem por procurar encontrar a paz e o sossego e até a estabilidade naquilo que é transcendental", salientou.


Regional / 

segunda-feira, 2 de junho de 2014

PROCISSÃO DOS ABALOS

Foto: Paulo Cardoso
foto: Paulo Cardoso
Foto: Paulo Cardoso
Foto: Paulo Cardoso
Deus criou-nos para a felicidade e para a alegria e quer que as gozemos já, neste mundo, nesta vida. Mas o pecado e o mal nem sempre nos deixam ser felizes. O sofrimento e a dor são nossos companheiros de viagem no peregrinar da nossa vida. O homem, a mulher, por mais que façam, não se libertam plenamente do sofrimento, quer este seja físico ou moral. E perante o sofrimento podemos ficar revoltados, angustiados… mas podemos, com a graça de Deus, aceitar o sofrimento com amor.

Pensemos nos sofrimentos de Cristo e no modo heróico como Ele soube sofrer, soube aceitar o sofrimento. No auge da dor, no mais agudo sofrimento, no alto da Cruz, Jesus soube aceitar com amor a vontade do Pai. Aquele crime, que nascia da maldade dos homens e que O levou à morte, foi aceite e amado sem revolta, sem amargura, è diante do Crucificado que nós aprendemos a sofrer e a amar a nossa cruz.

Vamos colocar diante de Deus todo o sofrimento do mundo. Rezemos por todos os que sofrem dum modo mais intenso e cruel; rezemos por todos os que sofrem sem fé e sem esperança; rezemos por todos os que se revoltam e não aceitam os seus sofrimentos; rezemos por todos os que não podem, não sabem ou não querem oferecer a Deus os seus sofrimentos para colaborar na redenção. Rezemos por todos e coloquemo-los juntos do Coração de Deus, pedindo que a todos ajude, conforte, alivie. Recordemos uma figura bíblica importante: Simão de Cirene. Foi ele que ajudou Jesus a levar a cruz, que O ajudou no sofrimento. Ser cireneu é uma extraordinária vocação; ser cireneu é saber ajudar os outros a sofrer, a levar a cruz, a aliviar dores e cansaços, ser cireneu é um modo maravilhoso de exercer o amor, de ser presença amiga junto dos que sofrem. Pensemos o que poderemos fazer pelos que sofrem, como os podemos ajudar, como inventar modos concretos de sermos bons e eficazes «cireneus». Pensemos também nas vezes que fizemos sofrer os outros, que aumentamos o peso da cruz.

Hoje, 31 de Maio, celebramos a festa da Visitação da Virgem Santa Maria à sua prima Santa Isabel. Maria esquecendo-se de si, vai apressadamente a casa de Isabel para ajudar, para servir. Maria ensina-nos a pensar mais nos outros do que em mim. A visitação é mistério de alegria. Alegra-se a Virgem Maria e entoa o Magnificat, alegra-se Isabel com a saudação e visita de Maria, alegra-se João baptista presente no seio de sua mãe Isabel. Toda esta alegria é por causa de Deus, por causa de Jesus que já vai no seio de Maria. Quando Jesus está presente há paz e alegria. Toda a vida de Maria foi marcada por momentos de dor aguda que Ela soube aceitar e amar. Mas talvez o ponto mais alto tenha sido a sua permanência junto à cruz de Jesus.

Ao terminar esta reflexão, queremos ficar junto de Ti, com o coração unido a Ti. Queremos, Senhor, aprender contigo a amar e a sofrer. Queremos dizer um grande obrigado por toda a paixão e morte. Queremos, Senhor, assumir o compromisso a amar-Te mais e a ajudar os outros a crescer no teu amor. Dá-nos, Senhor Jesus, estas graças. Amen.

domingo, 1 de junho de 2014

PROCISSÃO COM MAIS DE 100 ANOS VOLTA A SAIR HOJE À RUA

População do Raminho
não esquece a força dos abalos

 PROCISSÃO DOS ABALOS


Não há sono ou cansaço 
que derrube a fé de um povo.
     No Raminho, a procissão 
dos abalos volta a sair à rua,
 hoje, às 6h30.

  Povo continua a cumprir uma promessa com mais de 100 anos

 A população do Raminho não esquece a força dos abalos e todos os anos cumpre uma promessa com mais de um século. Hoje, às 6h30, velhos e novos voltam à rua para rezar e pedir a Deus para que a terra não volte a tremer por estes lados.
Antes que mais um dia de trabalho comece ou que se inicie o tão aguardado descanso de fim de semana, há tempo para caminhar. E ainda são cerca de seis os quilómetros percorridos entre a Igreja e a Ponta do Raminho e de novo à Igreja.
Quem mora entre o percurso vai-se juntando à procissão à medida que ela passa. Afinal de contas, esta não é uma procissão como as outras. Não há roupas de domingo, nem muitos andores, só o Senhor dos Passos, duas coroas e duas bandeiras do Espírito Santo.
Este ano, o dia 31 de maio calhou num sábado, mas mesmo que fosse num dia de semana, a população manteria viva a tradição. Logo de manhã ou ao final do dia, a "procissão dos abalos" sai sempre à rua.
Álamo Oliveira, escritor natural do Raminho, conhece bem o percurso. Fá-lo a pé, desde que se lembra de andar e garante que a procissão ainda está "muito viva" na freguesia.
"As pessoas ainda vão bastante a esta procissão e independentemente de ser, este ano, às 06:30 da manhã, é num sábado, e por conseguinte penso que vai haver um número interessante de pessoas nessa mesma procissão", frisou.
A "procissão dos abalos" nasceu da aflição das pessoas perante uma crise sísmica, despoletada pelo rebentar de um vulcão submarino ao largo da Serreta, que também mantém a tradição, mas um dia antes.
Álamo Oliveira recorda, como a mãe lhe costumava contar, que estava previsto que as duas procissões se encontrassem no mesmo local, mas um sismo não permitiu que se abrissem as portas da igreja do Raminho naquele dia.
Sem filarmónica, as pessoas cantam repetidamente uma avé-maria e uma santa-maria e no regresso repetem oito vezes um cântico, invocando Deus pai, Deus filho, o Espírito Santo e a Virgem Maria, à semelhança do que aconteceu na primeira procissão. "Eles já vinham para trás, o padre já tinha feito a sua oração juntamente com os fiéis, mas os sismos continuavam e então de cada vez que fazia um mais forte, eles paravam ajoelhavam e cantavam", explicou Álamo Oliveira.

DIÁRIO INSULAR

2014.05.31

Missa de Natal, lar de Idosos  São Francisco Xavier do RAMINHO
Grupo Juvenil Uma Mão Amiga

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O que é o amor?

O amor não é aquilo que ilumina o seu caminho.
O nome disso é candeeiro.

 
O amor não é aquilo que supera barreiras.
O nome disso é "golo" na marcação de um livre.

O amor não é aquilo que faz coisas que até Deus duvida.
O nome disso é Lady Gaga.
O amor não é aquilo que traça o seu destino.
O nome disso é GPS.

O amor não é aquilo que te dá forças para superar os obstáculos.
O nome disso é tração às quatro rodas.

O amor não é aquilo que mostra o que realmente existe dentro de você.
O nome disso é endoscopia.

O amor não é aquilo que atrai os opostos.
O nome disse é iman.

O amor não é aquilo que dura para sempre.
O nome disso é Manuel de Oliveira.

O amor não é aquilo que surge do nada e em pouco tempo está mandando em você.
O nome disso é Miguel Relvas.

O amor não é aquilo que te deixa sem fôlego.
O nome disso é asma.

O amor não é aquilo que não te deixa ver as coisas como elas são.
O nome disso é miopia.

O amor não é aquilo que faz os feios ficarem pessoas maravilhosas.
O nome disso é dinheiro.

O amor não é aquilo que o homem faz na cama e deixa a mulher louca.
O nome disso é esquecer a toalha molhada.

O amor não é aquilo que toca as pessoas lá no fundo.
O nome disso é exame de próstata.

O amor não é aquilo que faz a gente dizer coisas de que depois se arrepende.
O
 nome disso é vodka.
O amor não é aquilo que faz você passar horas ao telefone.
O nome disso é promoção da ZON ou da MEO...

O amor não é aquilo que te deixa com água na boca.
O nome disso é copo de água.

Amor não é aquilo por que você reza para que não acabe.
O nome disso é férias.

O amor não é aquilo que entra na sua vida e muda tudo de lugar.
O nome disso é empregada nova.

O amor não é aquilo que te deixa meio pateta, rindo à toa.
O nome disso é excesso de álcool.

O amor não é aquilo que se cola em você mas quando vai embora arranca lágrimas.
O nome disso é cera quente.

Aprendeu ? 

O QUE É SEXO AFINAL???

O QUE É SEXO AFINAL???   
Segundo os médicos    
é uma doença, porque acaba sempre na cama.
Para os advogados    
é uma injustiça, porque há sempre um que fica por baixo.
Segundo os alentejanos    
é uma máquina perfeita, porque é a única em que se trabalha deitado.  
Segundo os arquitectos    
é um erro de projecto, porque a área de lazer fica muito próxima da área de saneamento.
Segundo os políticos    
é um acto de democracia perfeito, porque todos gozam independentemente da posição.
Segundo os economistas    
é um efeito perverso, porque entra mais do que sai. Às vezes, nem se sabe bem o que é activo, passivo, ou se há valor acrescentado.
Segundo os contabilistas    
é um exercício perfeito: entra o bruto, faz-se o balanço, tira-se o bruto e fica o líquido. Em alguns casos, pode ainda gerar dividendos.
Segundo os matemáticos    
é uma equação perfeita. A mulher coloca a unidade entre parênteses, eleva o membro à potência máxima e extrai-lhe o produto, reduzindo-o à sua mínima expressão.  

Segundo os psicólogos,  
é fodido de explicar.